O lençol ainda é o mesmo
A fronha ainda guarda seu cheiro
O cheiro do seu cabelo
Na cama, o perfume do seu corpo
Entro no banheiro e lá te vejo
Não é alucinação, nem devaneio
A toalha que usou ainda está lá,
Pendurada no último lugar que deixou
Não sei o que faço pra me livrar dessa dor
Se jogo fora suas lembranças e morro
Pensando que fez o mesmo
Ou se deixo tudo como está
Aguardando seu retorno
Pois sei que vai voltar
Na verdade, gosto de lembrar
Gosto de dormir respirando você
O que não gosto, na verdade,
É de pensar que não vou mais te ver
Natalia Guimarães Viotti
sábado, 7 de fevereiro de 2009
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