segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Verdades

Hoje estive pensando sobre verdades, o que são verdades relativas e a partir de quando se tornam absolutas, se é que se tornam...

Aprendi que pessoas não pertencem à gente, apenas fazem parte das nossas vidas.

Estou um pouco triste porque estou vivenciando uma situação nunca antes por mim vivida. De repente me peguei apaixonada, interessada, envolvida por alguém que já teve um relacionamento com a pessoa por quem, até semana passada, eu (teoricamente) ficava.

Mas a vida é feita de escolhas e renúncias, não necessariamente nesta ordem.

Desta história toda só posso dizer que a única verdade é que eu não quero deixar para ser feliz amanhã. Quero ser feliz hoje mais do que fui ontem e menos do que serei amanhã. Esse é o meu objetivo.

Talvez magoe pessoas muito queridas, talvez me interpretem mal, talvez não queiram me ver nunca mais, talvez eu me machuque, talvez eu "quebre a cara", talvez me decepcione, talvez, talvez, talvez....

A vida não é feita de "talvez", pelo menos não a minha. Posso não saber o que eu quero, mas sei exatamente o que eu NÃO quero.

Não quero me arrepender do que eu não vivi, do que eu não conheci e do que eu não fiz por medo. O medo é inerente ao ser humano, está presente em todos os nossos dias. Temos medo de perder a hora, de atropelar alguém quando aceleramos no sinal amarelo, de gaguejar numa apresentação, de sermos assaltados... enfim, mas nem por isso deixamos de sair de casa.

Assim também são nossas escolhas. Se eu disser que não tenho medo estarei mentindo, se um dia me disserem "eu avisei", eu certamente olharei nos olhos desta pessoa e responderei: "obrigada por ter me avisado, mas sinto muito não tê-la ouvido apenas por querer viver aquele momento".

Acho fácil as pessoas falarem, darem conselhos e quererem que você faça da sua vida o que elas mesmas não fazem da delas. Difícil é estar no meu lugar, fazendo o que eu faço e sentindo o que eu sinto.

Todas as pessoas que passaram pela minha vida continuam presentes no meu coração, umas vão, outras ficam. Mas como diria Saint-Exupery:

“Cada um que passa em nossa vida, passa sozinho, pois cada pessoa é única e nenhuma substitui outra. Cada um que passa em nossa vida, passa sozinho, mas não vai só, nem nos deixa sós; leva um pouco de nós mesmos, deixa um pouco de si mesmo. Há os que levam muito, mas não há os que não levam nada; há os que deixam muito, mas não há os que não deixam nada. Esta é a maior responsabilidade de nossa vida e prova evidente de que duas almas não se encontram por acaso.”

Por isso, não acho que existam verdades absolutas. Ninguém está 100% certo, da mesma forma que penso que ninguém está 100% errado. Não posso admitir que existam dois pesos e duas medidas, mas há a minha verdade e a sua verdade, e isso não quer dizer que um de nós não esteja certo.

Sinto muito... é tudo o que eu posso dizer.

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