segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Dores --- Sensações --- Devaneios

Você apareceu na minha vida de uma forma muito estranha e diferente. Confesso que não sei explicar o que sinto por você, apenas sei que é o sentimento mais puro que ja senti por alguém.
Queria ter certeza de que também sente o mesmo por mim, apesar de muitas vezes saber que estamos na mesma sintonia.
Não sei se é insegurança ou necessidade de "confete", o fato é que todo o tempo que passo com você não é suficiente.
Queria rasgar minha pele e te tirar de dentro de mim, pois só existe esse modo de você não ser mais necessária para mim.
Que Lua é essa que enche minhas noites de luz e me enebria com seu toque aveludado de vento. Ah, a Lua...
A Lua é o oposto do Sol, pois este é quente e pesado, firme e imperativo, devastador e sagaz... Mas a Lua, a Lua não... A Lua é calma, tranquila, fresca e amiga. Solidária àqueles momentos de solidão.
Quem não queria ter uma Lua na vida?
Só hoje encontrei minha Lua, um dia desses resolvi olhar pela janela do meu quarto e admirar o que havia lá fora. Estava descontente com os olhares acostumados que lá habitava. Estava cansada de olhar sobre a prateleira da parede os mesmos mimos e e sob a cama o mesmo arsenal de sempre.
Eu queria mais.
E resolvi olhar pela janela. Não pelo simples olhar, mas com o olhar de quem procura. Não de quem procura qualquer pessoa, mas de quem procura "A" pessoa.
Foi então que eu te encontrei.
E eu sei que vai ser pra sempre...
Porque não é sempre que a gente olha pela janela e reconhece a "nossa" Lua...

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