quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Fazendo arte

Bom, vou começar a postagem desta semana agradecendo as visitas e comentários de todos vocês!!!

Estou com um problema: preciso urgentemente comprar a nova gramática, pois como vocês sabem, eu DETESTO escrever ou falar errado, rs. E isso está me matando! Como não vou escrever corretamente em um veículo de comunicação como este?! Não posso, mas isso eu vejo depois, só peço desculpas a meus caros leitores (amigos, rs) por eu não estar por dentro de todas as alterações gramaticais advindas desta última convenção.

Vamos ao que interessa:

Recebi vários outros comentários acerca da postagem anterior, comentários estes que não estão expressos aqui, foram-me apenas ditos. Diante disso, tenho que esclarecer que todo escritor, quando escreve, realmente sente o que diz sentir, ainda que não seja um sentimento pessoal. Sim. Pode ser que naquele momento ele esteja envolto por aquele sentimento, e não que necessariamente esteja vivendo aquilo.

Explico melhor. O ator, por exemplo.

Flora, personagem vivida por Patrícia Pillar, é uma assassina fria, uma mulher frustrada que desfere palavras rudes e agressivas a todo momento com muita verdade. Podemos sentir que está com raiva. Mas para a atriz representar aquele papel, existe a necessidade de ela se tornar na vida real, aquele personagem? Claro que não, isso é fruto de muito trabalho de pesquisa.

O mesmo ocorre com o escritor. Ele não precisa viver o que escreve para escrever. Basta que tenha um olhar sensível e crítico sobre o cotidiano das pessoas ao seu redor para que ele forme suas próprias opiniões e conclua o óbvio, ou o não tão óbvio assim. São registros do que vê, ouve e/ou percebe.

O que um escritor escreve não é lei. Não é regra. Não é ordem. Para alguns, se encaixa. para outros, é abominável. Assim é na literatura, na dança, na música, enfim... na arte.

A arte é forma de expressão, seja de si ou do outro, do todo ou de uma parte, do nada ou de tudo, do concreto ou do abstrato. Não importa.

Qual a finalidade, então? Seria uma perda de tempo de quem escreve? De quem lê? Ou de ambos?

De ninguém, pois a arte jamais será uma perda de tempo. A arte, ainda que não alcance todas as proporções pretendidas pelo seu criador, já tem sua finalidade principal alcançada a partir do primeiro olhar lançado sobre ela: A REFLEXÃO.

Para isso serve a arte. Para resgatar no ser humano a capacidade de refletir, de repensar, de reviver, de se julgar, de se punir, de se perdoar, de se libertar, de se amar, de amar o outro, de VIVER.

Não pretendo que gostem do que escrevo. Pretendo apenas participar, de alguma forma, da caminhada de alguém, saber que fiz parte da parte de um todo, para que um dia eu encontre por toda parte, partes de mim, que juntas façam o MEU todo.

"... Cada um que passa em nossa vida passa sozinho, mas não vai só...Levam um pouco de nós mesmos e deixam um pouco de si mesmos. Há os que levam muito, mas não há os que não levam nada. Há os que deixam muito, mas não há os que não deixam nada..." (Antoine De Saint-Exupery).

E isso é tudo...

Natalia Viotti

domingo, 11 de janeiro de 2009

Sentimentos

Tá aí algo pra se pensar...

O que significa gostar de alguém, sentir saudades, ciúmes, e não querer se envolver? Bom, não posso afirmar com certeza, mas acredito que se essas sensações já fazem parte do cotidiano de determinada pessoa, acredito que ela já esteja envolvida...

Ora, parece ilógico dizer que não quer alguém, quando a deseja a todo instante...

Gostaria de poder encontrar uma cartilha que nos ensinasse as diversas formas de amar, principalmente aquela lúdica pretensão de amar com desapêgo. Por favor, isso não existe! Quando você gosta, você quer ver a pessoa, quer tocar, sentir, beijar, ouvir a respiração. E não pára por aí, quando a gente gosta de alguém, o simples desinteresse nos incomoda.

E aí começam as complicações. Não querer se envolver é compreensível, mas dizer que não quer se envolver quando é nítido o completo envolvimento, ah... isso é medo. Sim, medo. Medo de sofrer de novo, medo de gostar mais e não ser correspondido, medo de si mesmo, medo de não saber lidar com as dificuldades do dia-a-dia, medo de pôr tudo a perder, medo de ter medo.

Quem é que nunca teve medo de começar um relacionamento porque conhece todos os seus defeitos e por isso mesmo sabe que pode estragar tudo?

Normal?

Até certo ponto. Porque quando já estamos envolvidos, insistir nessa tratativa é querer se machucar.

Se erramos no passado, paciência. Já passou. Se perdemos pessoas maravilhosas por imaturidade nossa, aprendemos. Foi crescimento. É chegada a hora de respiramos fundo, enchermos o peito de fôlego e ir à luta. Um grande amor não bate à nossa porta, é preciso dedicação, por nós e pelo outro. E isso cansa.

Cansa mesmo. Mas vale a pena.

Tomar um sorvete junto, ir ao cinema, gargalhar assistindo "Fantástico", procurar besteiras no "youtube.com" apenas para passar o tempo ao lado da pessoa amada, são momentos agradáveis que só existem quando ambas se dedicam.

É mais ou menos como fazer faxina. Você protela ao máximo... até não aguentar mais. Aí você arregaça as mangas e vai fundo, trabalha firme. No final você se orgulha de si mesmo e tem aquela sensação de conforto.

Assim são as coisas do coração. Você evita até não poder mais, pois já conhece as coisas boas e ruins de um relacionamento, os prós e os contras. De repente, quando menos percebe já está envolvido dos pés à cabeça... e à partir do momento que resolve se entregar, tudo fica mais fácil. Dá trabalho também.

Mas depois você é recompensado com um abraço quente e sincero, um beijo doce e molhado, um olhar acalentador e seguro, um cheiro envolvente. Coisas simples que aliviam a barra do dia-a-dia.

E isso só é possível com alguém especial. Alguém que nos entenda, alguém que nos faça voar com um simples olhar, o que só acontece com quem nos deixamos envolver.

Assim, acho complicado ter esse tipo de contato sem envolvimento. Acho que este é consequência inevitável daquele.

Enfim, se aquela cartilha que comentei no início desta postagem existisse, o que se admite apenas por hipótese, certamente seria o melhor best-seller já escrito.

Natalia Viotti

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

1.ª Postagem do ano

Bom, como todos sabem, minha vida tem ido cada vez mais de vento em popa, mas mesmo assim é chegada a hora de tomar algumas decisões...

Gui e eu indo pra Rio Disco - 1.º de janeiro de 2009
Nem que para isso seja preciso um GPS, rs!
Bom, 2009 começou muito bem, para não dizer excelente!!! Hoje estou me sentindo muito mais dona do meu próprio nariz, muito mais feliz, muito mais independente...
Livre...
Livre para pensar o que quiser, para fazer o que me der na telha, para sentir o que o meu corpo e meu coração tiverem necessidade de sentir...
Livre para ser feliz!
Metas de novo ano? Passo... Uma com certeza é optar por uma operadora de celular apenas, e me desfazer de 6 chips que estão sobrando, quero apenas um número e talvez um nextel, rs...
De qualquer forma, minha principal meta este ano é rir muito. Isso mesmo, quero me divertir pakas! As pessoas já começam o ano se estressando fazendo listas do que deve ser feito e quando deve ser colocado em prática. ISSO NÃO É SAUDÁVEL. A maioria das pessoas não consegue nem concluir metade do que planejou, e o resultado? Frustração... Pois é, fixam-se tanto no que deixaram de fazer que se esquecem do que conquistaram.
Na virada de 2007 para 2008 eu nem imaginava que iria entrar de cabeça no teatro, e hoje, um ano depois... ah, hoje estou apostando nisso mais do que tudo, ainda que me custe algumas horas de sono e muito trabalho em equipe. E nem estava em nenhuma lista de "coisas a fazer". Às vezes os melhores acontecimentos vêm sem serem planejados...
Paralelamente, conheci uma pessoa muito especial no fim do ano passado, mais especificamente no dia 12 de dezembro, meu presente de aniversário! Uma pessoa que tem me dado muita estrutura para seguir em frente, talvez nem ela saiba disso, até porque acho que sua única preocupação é que não nos apaixonemos... Talvez seja tarde para querer tomar esta cautela...
Não sei... o fato é que estou vivendo uma nova fase e hoje entrego minha vida ao "cara lá de cima", ele sabe o que faz... E se for para ficarmos juntos, ficaremos.
Tempo?! Pouco, mas todo e qualquer espacinho livre que tivermos saberemos certamente utilizar da melhor forma!
Uma única observação: Até quando ficaremos desejando feliz ano novo pras pessoas?! Meus enfeites de Natal recolhi ontem, dia de Reis. Será que essa norma vale para as felicitações também?!
Enfim, feliz 2009 para todos!